De um modo geral,
para as condições brasileiras, o biodigestor rural deve ser capaz de aproveitar
todas as sobras orgânicas da propriedade (aqueles restos que se transformariam
em lixo e nem sequer seriam aproveitados como adubo verde) para a produção de
gás e biofertilizantes. Foi nesse sentido que se desenvolveu a pesquisa de
adaptação tecnológica do biodigestor no nosso país.
Dono de uma das
biomassas mais exuberantes e um dos maiores rebanhos bovinos do mundo, o Brasil
só despertou para os biodigestores, com vistas à produção de biogás, após a
eclosão nos primeiro “cheques de petróleo”. Assustados com as sucessivas altas
do preço do petróleo, que desequilibravam vigorosamente a balança de
pagamentos, os governos militares da segunda metade dos anos 70 passaram a
investir na busca das então chamadas “energias alternativas”. Foi assim que
nasceram o Proálcool e inúmeros planos de aproveitamento da energia solar,
desenvolvidos na época por centros de pesquisas importantes universidades
brasileiras.
Fonte: Texto retirado do livro, Barreira,
Paulo. Biodigestores: Energia, fertilidade e saneamento para a zona rural/Paulo
Barreira- 3ª Edição,- São Paulo: Ícone,2011
Mas, depois de
tanto tempo como estará essa situação?
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